quinta-feira, 8 de maio de 2008

08 de Maio - Antigua, Guatemala

Devido a festa de ontem e do cansaço, hoje acordei às duas da tarde, os meninos já não estavam mais lá, mas sabia onde encontrá-los, no mesmo bar, no mesmo lugar de sempre. Tomei um banho, arrumei todas minhas coisas e fui me encontrar com eles. Mas quando cheguei, eles não estavam lá, tinham saído pra comer alguma coisa, foi o que me disse a menina que trabalha lá.

Resolvi comer ali mesmo, uma espécie de omelete (32), mas com feijão, carne e pimenta. Não achei muito gostoso, mas comi porque tava com fome e não queria perder o dinheiro. Vem com pão também. Arrumei minhas coisas, porque ontem já tinha decidido que iría pra Antigua, não tenho muito tempo e tenho muito pra conhecer. Amei o lago e tudo aqui, mas se não for à outros lugares não saberei se são ou não lindos como aqui. O único problema era que precisava achar os meninos, porque estava com a chave e precisava deixar com eles.

Resolvi que ia deixar a chave na pousada (75) porque senão perderia o último barco pra Panajachel. Foi o que fiz e na hora que estava indo pro pier, com as mochilas e tudo mais, encontrei eles voltando do restaurante. Me despedi deles e das meninas e tomei meu rumo. Antes preciso comentar algo, por alguns momentos achei que durante estes últimos dias, não houvesse existido uma relação de verdadeira amizade entre a gente, como com as outras pessoas, talvez pelas diferenças de paises, idiomas, culturas, talvez pela religião, mas isso não tem nada a ver. Quando me despedi, percebi que na verdade esta relação existiu sim, todos me deram abraços apertados, verdadeiros e me desejaram ótima viagem. Neste momento percebi que eles também são bons amigos.

Tomei o barco (25) e cheguei bem a tempo de uma van que iría à Antigua, se perdesse esta van, teria que ir de Chicken Bus, não que eu ache ruim, mas sem companhia torna-se chato. Paguei a van (50) e logo estava indo à Antigua. Fui conversando com um canadense e uma inglesa quase a viagem toda, que foi de duas horas e quinze. Chegamos em Antigua por volta das oito e fomos juntos procurar um albergue, mas no primeiro só tinha lugar para dois, como eles estavam viajando juntos, falei pra eles pegarem que eu procuraria outro.

Procurei no guia e vi que em Antigua tem também um Black Cat, como em Xela, resolvi que era pra lá que eu ia. Quando cheguei, já vi que era o lugar ideal, no bar do albergue tinha uma galera jogando cartas, conversando e se divertindo. Fiz meu check-in, são sessenta quetzales por noite, mas paga na saída, mesmo esquema do outro e com direito ao super café-da-manhã. Coloquei minhas coisas no quarto e fui conhecer o pessoal.

Logo me enturmei com uns americanos, três meninas e um casal, ficamos ali tomando umas cervejas, até que chegaram três canadenses que tocaram o terror no bar. Eles conhecem todo mundo ali porque estão morando em Antigua e vão lá todas as noites com muitas garrafas de tudo. Ficamos lá até o bar fechar e fomos todos juntos pra uma balada (120), umas vinte pessoas ou mais. No meu albergue, encontrei quatro norueguesas que tinha encontrado em Tulum e San Cristóbal, elas também foram.

A balada só tinha estrangeiros, lotada, impossível de andar, e cara. Encontrei com o canadense e a inglesa da van e ficamos lá conversando, as norueguesas se juntaram a nós e depois os americanos e os canadenses. Uma galera, mas só eu de sul-americano, quase não encontro pessoas da América do Sul, acho que pelo dinheiro.

Às duas horas, pelo motivo da lei, mandaram todo mundo embora e voltamos pro albergue, os mesmos vinte e tantos e continuamos a festa lá até não sei que horas. Eu fui dormir um pouco mais cedo, porque quero aproveitar o dia de amanhã e geralmente quando durmo tarde, acordo tarde e às vezes perco o dia.

Meu abraço de hoje vai pra estes bons amigos que fiz:

- Amit e Rogen, porque aprendi muito com vocês e um dia vou à Israel.
- Tina, porque nâo preciso ter motivo.

2 comentários:

Cintia disse...

Às vezes leio seus posts e percebo que estou sorrindo, sozinha mesmo, só de imaginar o que você tá contando. Ainda estou sorrindo, imaginando esse monte de "estrangeirada" falando ao mesmo tempo, bebendo, rindo e se divertindo... e daí, me vem a imagem de você lá no meio, fazendo tudo isso também! :)))))
Beijo cheio de carinho pra você!

Unknown disse...

Torre de Babel, também seria uma boa definição pra essas festas, né...
Muito massa esse intercâmbio...e interessante que dançando, bebendo e rindo...todo mundo é igual, não importa de onde venha, que língua fale...
Tobi...muito legal o seu sentimento por esses novos amigos também, os israelitas...
É isso aí...gente boa atrai gente boa...
Se cuide, meu querido...
Um beijo saudoso...